Fabiana Martins – Fonoaudiologa

Saiba como a poluição sonora gera a perda auditiva e o papel da Fonoaudiologia no tratamento desses pacientes 

Além da perda auditiva, a poluição sonora gera impactos significativos na saúde e no bem-estar

Ao longo dos anos, muito se tem debatido a respeito dos impactos da poluição sonora na audição da população. Além de outros fatores, a perda auditiva também está diretamente ligada aos ruídos externos que acometem, a longo prazo, esse sentido tão importante no cotidiano dos indivíduos. 

Por isso, hoje quero falar um pouco sobre a relação da poluição sonora com a perda auditiva. Vamos lá? 

Como se manifesta a poluição sonora?

Bom, a poluição sonora não se manifesta no ar como aquela que conseguimos enxergar no caso dos agentes atmosféricos. No caso auditivo, essa impureza se dá por meio de ruídos que, direta ou indiretamente, são nocivos à segurança e à saúde da população, como a perda auditiva, por exemplo.  

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a poluição sonora é um dos fatores que mais causam problemas à saúde das pessoas, e que, além disso, em 2050, 25% da população terá algum grau de perda auditiva. No caso, esse dado se baseia na exposição prolongada a ruídos sonoros.

Para exemplificar essa poluição sonora, podemos pensar em barulhos incessantes de ônibus da rua enquanto estamos em casa, ou naqueles sons de obra que tanto nos incomodam e até mesmo na televisão ligada o dia todo enquanto realizamos outras tarefas. Já parou para pensar nisso? Pois é… Tudo isso, a longo prazo, pode culminar na perda auditiva. 

E as crianças? Podem ser impactadas pela poluição sonora?

A resposta é: sim! Mas, diferentemente dos adultos, elas já nascem ou até mesmo desenvolvem a perda auditiva durante a infância. De acordo com a Academia Americana de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço, ao nascimento, 1 em cada 1000 crianças têm perda auditiva permanente significativa. 

Já quando se fala em perda auditiva leve, ainda de acordo com a Academia, são 6 em 1000. Aos 18 anos, essa estimativa cresce para 17 em 1000 com certo grau de perda auditiva. 

Aqui no Brasil, a Triagem Auditiva Neonatal, o famoso Teste da Orelhinha, é obrigatória e feita ainda na maternidade, sendo o método mais utilizado para diagnosticar problemas auditivos nos recém-nascidos. 

O silêncio é nosso melhor amigo!

Temos mais do que nunca buscar o silêncio, pois ele contribui para a saúde e para o bem-estar. Os problemas ligados à poluição sonora podem ser a ansiedade, o estresse, a insônia e até mesmo a depressão. 

Por isso, busque sempre preservar um ambiente silencioso, pelo menos em alguma parte do seu dia. Outro meio de compartilhar esse hábito é fazer com que as pessoas próximas a você também entendam a importância do silêncio para a saúde. 

A atuação da Fonoaudiologia na perda auditiva

A Fonoaudiologia é muito importante para o diagnóstico e para o tratamento da perda auditiva. Identificar esse problema o quanto antes é primordial para a continuidade e para o sucesso do tratamento. A fonoaudióloga analisa o problema e verifica o grau de surdez do paciente para prosseguir com o tratamento adequado. 

Quer iniciar o seu tratamento? Então marque uma avaliação fonoaudiológica para cuidarmos da sua saúde e do seu bem-estar.  

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